Com objetivo de apresentar os resultados das melhores estratégias para o diagnóstico precoce e tratamento do câncer em crianças e adolescentes em todo o mundo, aconteceu na última semana, o “II Encontro Aliança Amarte”, com os representantes dos 25 centros participantes (até então, eram apenas 13 centros envolvidos). Dentre eles, a enfermeira Bárbara Matos e o gerente de Enfermagem do Hospital São Marcos (PI), Daniel Coelho. O HSM trata 100% dos casos de câncer na infância e adolescência.
Além de representantes do Hospital São Marcos, também do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba (PR), Hospital da Criança de Brasília José Alencar (DF), Hospital das Clínicas Porto Alegre (RS), GRAACC São Paulo (SP), entre outros centros oncológicos e de pesquisa importantes do país. “A busca por melhorias dos processos e procedimentos, são fundamentais e indispensáveis para que seja melhorada a qualidade do tratamento de nossos pacientes”, destaca o enfermeiro.
A expectativa é de que todas as crianças e adolescentes que enfrentam câncer sejam tratados da mesma maneira no mundo inteiro, começando pelos pacientes que já fazem parte dos centros participantes do projeto. A estimativa é de que mais de 2 mil pacientes nfantojuvenis possam receber a oportunidade de chegar a um destes centros precocemente, e realizar exames mais sofisticados, criando registros de dados e aumentando as chances de cura.
O evento é fruto da parceria com o Hospital St Jude ( EUA), sendo o Hospital do Amor de Barretos o facilitador para dissipar e uniformizar todas as práticas assistenciais médicas e multiprofissionais. “O projeto além de proporcionar o aumento de Recursos e Tratamento Especializado, carrega consigo um grande significado: a palavra Amarte é um acrônimo, que significa: Apoio Maior”, explica Daniel Coelho. .
“A experiência é marcante e importante para agregar a nossa atuação às crianças oncológicas que buscam tratamento dentro do São Marcos. A programação dispôs de muitas atividades, como o workshop direcionado para revisão dos processos de enfermagem e melhoria na assistência aos pacientes, proporcionando trocas de experiências e métodos, que são essenciais para que possamos melhorar cada vez mais os atendimentos oncológicos”, informa Daniel Coelho.
A iniciativa representa a tentativa de aumentar a sobrevida de todas as crianças dos centros que estão envolvidos na Aliança, padronizando os protocolos de tratamento e diagnóstico de todas as entidades. Trata-se de um trabalho colaborativo entre vários segmentos, com profissionais da área jurídica, serviço social e todas as outras de saúde, que fazem reuniões mensalmente para desenvolver as melhorias.
Dentre os pilares da ‘Aliança Amarte’, estão:
• Equalizar diagnósticos: disseminando, de forma colaborativa, as melhores práticas com base nas evidências científicas, para aprimorar a atenção em saúde de crianças e adolescentes com câncer mediante padronização de critérios diagnósticos; compartilhando tecnologias, processos, serviços e produtos que possam contribuir para a equalização do diagnóstico.
• Padronizar tratamento: ao desenvolver ações que levem inovação do modelo de gestão assistencial, visando a construção de diretrizes e protocolos clínicos baseados na melhor evidência científica disponível, aprimorando a qualidade da assistência e a segurança do paciente; além de desenvolver ações de formação, aprimoramento e capacitação de pessoal especializado na atenção pediátrica oncológica.
• Estudos epidemiológicos e de sobrevida: mantendo um banco de dados que permita o rastreamento do paciente com indicadores demográficos, de diagnóstico, estadiamento, tratamento e acompanhamento, entre outros, que possam mensurar a qualidade da assistência.
• Desenvolvimento científico e inovação: incentivando e/ou promovendo o desenvolvimento de pesquisa, visando a geração de novos conhecimentos e a transição para a assistência.
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Assessoria de Comunicação HSM