"Precisamos dar visibilidade aos invisíveis!”.
Esta máxima norteou a abertura da audiência pública realizada pela Comissão de Saúde, Educação e Cultura (CECS) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na manhã desta quarta-feira, 30, que debateu sobre as melhorias de políticas públicas para o diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla - doença neurológica, crônica e autoimune, que ataca o sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.
Participaram da audiência, o presidente da Alepi, deputado Franzé Silva (PT), autor do requerimento; o presidente da CECS, deputado Vinicius Nascimento; o presidente da Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Almeida e Diretor Geral do Hospital São Marcos, Gustavo Almeida; a presidente da Associação Piauiense de Esclerose Múltipla, Lúcia Almeida; o superintende de Gestão da Secretaria de Saúde do Estado, Jefferson Campelo e o neurologista Kelson James, além de portadores da doença de todo estado.
Dentre os encaminhamentos, o pedido para que os prontuários médicos sejam unificados e que aconteça a atualização da Programação Pactuada e Integrada do Piauí, pois esta ação permitirá maior agilidade no acesso à saúde por parte dos pacientes. A principal demanda, entretanto, foi para que a SESAPI regularize uma porta de entrada definitiva para os portadores de esclerose múltipla na rede estadual de saúde. Dentre as sugestões, que seja o Hospital do Mocambinho. Também sugeriram a criação de campanha publicitária para maior divulgação sobre a doença, articulação junto aos médicos de outras especialidades, e a importância do uso do Colar de Girassol que serve para pessoas com doenças raras serem identificadas com mais facilidade.