O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte e de sequelas incapacitantes em adultos. Por isso, é preciso ficar atentos aos menores dos sinais. O mal-estar costuma ser súbito, mas os sinais de alerta do cérebro, que sofre um AVC – ou derrame –, são bem claros, quando se manifestam no organismo.
Alterações na fala, dor de cabeça forte, tontura, incômodos na visão, perda da sensibilidade e dos movimentos de braços ou pernas significam necessidade de socorro rápido. A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que os AVCs causam cerca de 5 milhões de mortes no mundo por ano. Um terço dos casos de AVCs é fatal e 50% dos sobreviventes ficam com sequelas graves após o problema.
Entretanto, nem todos os casos apresentam sequelas. O AVC transitório, em que a pessoa manifesta os sintomas, mas se recupera, é um aviso para que o paciente procure atendimento e se previna de um AVC definitivo. A OMS aponta que existem dois tipos de AVCs, o hemorrágico – como o sofrido pelo técnico do Vasco Ricardo Gomes, no final do mês de agosto –, e o isquêmico.
De acordo com especialistas, fatores genéticos podem influenciar a predisposição a esses acidentes vasculares, no entanto, são os hábitos de vida que mais contribuem para que o AVC aconteça. Diabéticos, hipertensos e fumantes precisam estar alertas, assim como pessoas com colesterol elevado e com problemas de coração.
O AVC tem, ainda, relação direta com a idade – quanto mais velho, maior o risco. Apesar de ser mais comum em pessoas acima de 50 anos, o problema também acomete jovens. Em mulheres, o problema costuma se manifestar também após a menopausa.
Como evitar
Hábitos simples para prevenir um AVC:
- Não fumar; diminuir o consumo de gorduras; praticar atividades físicas; diminuir o estresse; ter um sono regular.
Cuidados médicos para prevenir um AVC:
- Verificar o estado das artérias, verificar a presença de doenças metabólicas, controlar a pressão arterial, o colesterol e os níveis de glicemia no sangue.