O segundo dia do I Congresso Internacional de Trauma reúne os principais nomes da neurocirurgia no Piauí, sob a coordenação dos médicos; Nazareno Pearce Brito, Benjamim Pessoa Vale e Cléciton Braga Carvalho. O evento acontece no Grand Hotel Arrey, em Teresina, até sábado, dia 02 de junho de 2018.
Os traumas decorrentes de acidentes são um grande desafio para a sociedade. E é no Brasil a principal causa de morte entre crianças envolvidas em acidentes de trânsito com traumatismo crânioencefálico. “Este congresso possibilita perceber que o correto é multiplicar conhecimento dividindo, e que a troca de experiência alavanca a melhoria na condição dos pacientes”, fala o neurocirurgião Benjamim Vale.
Dr. Nazareno Pearce Brito, neurocirurgião do HSM, afirmou que “o congresso permite que profissionais falem da importância de evitar e de como tratar o trauma, dando a devida atenção a este que vem se tornando uma epidemia no Brasil”.
Da mesma opinião também o neurocirurgião Emerson Brandão. “Certamente o congresso é interessante para que o público acadêmico possa ter contato com diversas experiências e assim busque sempre o diagnóstico correto. Além de ser uma oportunidade para difundir e até conscientizar a sociedade para adotar medidas preventivas e urgentes”, declara.
Por sua vez, o médico alemão Alexander Grãve, ressaltou a evolução do corpo humano. “Em outros tempos, o cérebro era protegido por ossos bem mais fortes, com a evolução ele foi ficando com a massa óssea mais fina e precisou se adaptar às nossas necessidades atuais” revelou.
Na sua fala, o Dr. Augusto Cesar de Jesus Santos, coordenador de Neurotraumatologia do Hospital de Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, destacou a importância de um bom diagnóstico. “Os médicos devem se esforçar cada vez mais para ter um diagnóstico diferenciado e correto” alertou o mineiro.
Já o mestre Fernando Dantas, coordenador da Neurocirurgia do Hospital Biocor, de Belo Horizonte, reafirmou os dados estarrecedores. “O traumatismo continua sendo ocasionado por veículos automotores, principalmente as motos”.
O neurocirurgião HSM, Antônio Carlos Barbosa, falou sobre as consequências gerais do trauma raquimedular e de como “o tratamento da úlcera de pressão pode ser um critério para avaliar o bom desempenho de um hospital na execução do tratamento de paciente”.
Para finalizar, a Dra. Maria Freitas Veras, coordenadora estadual de transplantes da Secretaria de Saúde do Piauí, apresentou as estatísticas de morte encefálica. “É preciso que os atuais e futuros profissionais de saúde conheçam a realidade dos dados da morte encefálica, principalmente para ajudar a equipe de médicos que trabalha com a doação de órgãos humanos”, disse.
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Dr. Edilson Carvalho – Presidente do Congresso – 86 9 9452 5353
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