Por mais terrível que seja na visão de algumas pessoas, a gordura vegetal é fundamental em uma dieta saudável, já que nos fornece energia e regula o metabolismo. Nesse ponto, o óleo de cozinha assume papel importante na saúde, mas o uso precisa ser com feito com atenção para não exceder o consumo diário de gordura.
As gorduras podem ser saturadas ou insaturadas. As saturadas são de origem animal e aumentam o colesterol ruim. Já as insaturadas, classificação em que se enquadram os óleos de cozinha, são de origem vegetal e se dividem em monoinsaturadas (que diminuem o colesterol ruim sem prejudicar o colesterol bom) e as poli-insaturadas (que diminuem tanto o bom quanto o mau colesterol).
Afinal, qual é o melhor óleo de cozinha?
Os ideais são aqueles ricos em gorduras monoinsaturadas, porque auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL), sem reduzir o HDL (o colesterol bom), necessário para nos proteger contra as doenças cardiovasculares. Entre eles estão o azeite de oliva extravirgem e o óleo de canola. Outra boa opção são os óleos compostos à base de óleo de soja e azeite de oliva.
Conheça alguns tipos de óleos de cozinha e suas propriedades:
Óleo de soja: É uma excelente fonte de ácidos graxos essenciais, ômega -3 e ômega- 6, ômega- 9 e vitamina E. Age como um antioxidante natural e auxilia a reduzir os níveis de colesterol no organismo.
Óleo de canola: É um dos óleos mais saudáveis, pois tem elevada quantidade de ômega-3, 6 e 9, auxilia no controle da pressão arterial, previne doenças do coração e é um poderoso antioxidante no combate os radicais livres. Possui o menor teor de gordura saturada de todos os óleos vegetais.
Óleo de linhaça: Excelente fonte de ômega-3, uma gordura que previne e auxilia no tratamento de várias doenças inflamatórias e cardíacas. Tem ainda magnésio e potássio, minerais fundamentais para um bom funcionamento do organismo.
Óleo de girassol: Com vitaminas A, D, E e do complexo B, ômega-3, 6 e 9, tem minerais como zinco e magnésio, além de ácidos graxos insaturados. É bastante eficaz na redução dos níveis de colesterol sanguíneo, da pressão arterial e previne de doenças cardiovasculares.
Óleo de milho: Possui componentes utilizados como redutores do colesterol. Contém 60% em ômega-3, prevenindo alterações metabólicas relacionadas com dermatites, perda de peso e arteriosclerose.
Óleo de algodão: Rico em vitamina E, ácidos graxos, ômega-9 e ômega-3. É uma excelente fonte de tocoferol, um antioxidante natural.
Azeite de oliva: O azeite contribui com a diminuição do mau colesterol (LDL), promove o aumento do bom colesterol (HDL), protege contra o câncer e problemas no coração, além de ser uma boa fonte de ômega-9. Possui vitaminas A, D, E K e é um ótimo antioxidante, que retarda o processo de envelhecimento celular. Acelera o funcionamento do metabolismo, facilita a digestão, melhora a absorção de cálcio e minerais, age positivamente no funcionamento do estômago e do pâncreas. As gorduras monoinsaturadas modificam a distribuição de gordura corporal e diminuem o acúmulo na região abdominal. Por isso, podemos dizer que o azeite tem efeito de diminuição da barriga e ajuda a afinar a cintura.
Por que é importante consumir óleo vegetal?
Consumir os óleos vegetais de forma saudável é uma maneira de fornecer ao corpo energia, regular o metabolismo e o funcionamento do intestino. A gordura vegetal também é extremamente importante pra transportar vitaminas para as células.
Qual é a melhor forma de usar o óleo?
O ideal é consumi-lo frio ou em preparações assadas, grelhadas ou refogadas. Do contrário, se o preparo recomendar a fritura, use o óleo apenas uma vez e depois descarte-o. Isso porque durante a reutilização são produzidos elementos tóxicos que podem causar doenças degenerativas e cardiovasculares. E, lembre-se: utilize apenas o suficiente para que o alimento não grude na panela.
O óleo de cozinha tem colesterol?
Não, nenhum tipo de óleo vegetal possui colesterol. Tal gordura é encontrada apenas em produtos de origem animal. Porém, mesmo isento de colesterol, o óleo de cozinha deve ser consumido com moderação.
FONTE: Saúde Plena