De acordo com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é hoje a principal causa de morte evitável. Porém, cerca de um terço da população mundial adulta é fumante, ou seja, 1, 2 bilhão de pessoas. E seu vício afeta também as pessoas ao redor, principalmente as crianças, que sofrem com os efeitos do cigarro antes mesmo de nascer. O fumo passivo é a maior causa das doenças respiratórias nas crianças. Os bebês de mães fumantes nascem abaixo do peso normal, têm os brônquios menores e as vias aéreas estreitas, o que os torna predispostos a serem bebês chiadores, ou seja, com constante chiado no peito, respiração rápida e forçada. Esses bebês também têm mais chances de desenvolver problemas respiratórios crônicos, como bronquiolite (infecção dos bronquíolos em crianças de até 1 ano), bronquite e asma. E mais: também têm risco cinco vezes maior de morrerem subitamente sem causa aparente, a chamada Síndrome da Morte Súbita Infantil. Outras doenças respiratórias estão entre as mais frequentes a atingirem os fumantes passivos, em especial as crianças. São elas: bronquite catarral, pneumonia, broncopneumonia, intensificação de acessos de asma, amidalite, infecções do ouvido médio (otite) e sinusite. O câncer de pulmão é a mais perigosa doença respiratória que acomete fumantes ativos e passivos. Estudos comprovam que os últimos têm 50% mais chances de desenvolver a doença que os não fumantes. Vale ressaltar que Os efeitos do cigarro não afetam apenas o pulmão, mas todo o aparelho respiratório.
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