Dente pode identificar idade de corpos decompostos
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Uma antropóloga colombiana criou um novo método de identificação legista que permite averiguar a idade de cadáveres em avançado estado de decomposição a partir de um dente. Gretel González Colmenares apresentará nesta terça-feira este método no 3º Curso Avançado de Antropologia Legista, realizado esta semana em Granada, Espanha, com a participação de especialistas de identificação legista de todo o mundo. O coordenador do evento, o professor e diretor do Laboratório de Antropologia Física da Universidade de Granada, Miguel Botella, explicou que a nova metodologia pode ser muito útil na primeira fase de análise de um cadáver não identificado. O método "oferece informação bastante precisa da idade da pessoa, assim como de seu sexo, a partir da transparência de um dente", disse. Botella lembrou que a identificação antropológica é o passo prévio à identificação genética em um caso destas características. Apesar do DNA oferecer dados muito importantes, ele disse que este sistema só pode ser utilizado "em relação a outra pista genética", mas, para estabelecer um perfil de idade, sexo e outros dados básicos dessa pessoa, "é imprescindível a identificação antropológica". O 3º Curso Avançado de Antropologia Legista analisará as novas tecnologias e os mais modernos métodos de identificação legista existentes na atualidade. Igualmente, será abordada a investigação legista interdisciplinar em cadáveres em diferentes estados de conservação, o estudo de restos modificados e a análise de abuso físico a partir dos ossos.
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