Após um ano marcado pela pandemia, o cirurgião oncológico, Fidelis Manes, explica como viver 2021 de forma mais saudável para prevenir o câncer. É fato, que desde o ano passado, todas as atenções estão voltadas para a Covid-19. Embora a pandemia ainda não tenha acabado, a expectativa com a aprovação das vacinas, espera-se o controle do vírus ao longo deste ano. Neste cenário, a população ganha um espaço para voltar a se preocupar com outras doenças, que continuam matando todos os anos, como o câncer, por exemplo.
O que chama mais atenção é que um terço das mortes causadas por câncer poderia ser evitado com mudanças no estilo vida, segundo o cirurgião Fidelis Manes. “O tabagismo, consumo de álcool, obesidade, consumo excessivo de alimentos industrializados e sedentarismo são os maiores fatores de risco da doença”, explica o médico. “Prevenção e hábitos de vida saudáveis são os meios mais seguros para reduzir os riscos de vários tipos de câncer, além de aumentar a longevidade e a qualidade de vida”, afirma.
E hoje, no Dia Mundial de Combate ao Câncer, comemorado anualmente no dia 4 de fevereiro, o objetivo é aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, além de influenciar governos e indivíduos para que se unam pelo controle do câncer evitando, assim, milhões de mortes a cada ano.
Atualmente, 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem em decorrência da doença a cada ano. Dessas, 4 milhões têm entre 30 e 69 anos. A menos que sejam tomadas medidas urgentes para aumentar a conscientização sobre a doença e desenvolver estratégias práticas para lidar com o câncer, a previsão para 2025 é de 6 milhões de mortes prematuras por ano. Estima-se que 1,5 milhão de mortes anuais por câncer poderiam ser evitadas com medidas adequadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como meta reduzir em 25% os óbitos por doenças não transmissíveis até 2025.
No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer - INCA, estima que o país terá 625 mil novos casos de câncer até 2022. A projeção para os casos novos de câncer para cada ano foi calculada a partir das informações coletadas pelos 27 Registros de Base Populacional existentes no país, que, por sua, vez, integram os dados dos 321 Registros Hospitalares de Câncer. De acordo com a publicação, os cânceres mais incidentes no país no período serão os de pele - os basocelulares e os espinocelulares (não melanoma), mama, próstata, cólon e reto, pulmão e estômago.
No Piauí, somente no Hospital São Marcos 64. 914 pessoas foram consultadas no Setor de Oncologia e Oncologia Pediátrica, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Destas um total de 1535 passaram pela cirurgia oncológica.
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Claudia Bezerra – Assessoria de Comunicação do HSM
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Fontes: Instituto Nacional do Câncer – INCA e TI/ HSM