Embora o câncer de pele seja o tipo de câncer mais freqüente, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, quando detectado precocemente este tipo de câncer apresenta altos percentuais de cura. O alerta foi feito pelo cirurgião plástico do Hospital São Marcos, Daniel Fabiano Ferreira.
Ele informou que o câncer de pele é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias. “Indivíduos de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vitimas do câncer de pele. Os negros normalmente têm câncer de pele nas regiões palmares e plantares”, destacou.
A pele é o maior órgão do corpo humano, protege o corpo contra infecções, além de ser responsável pelo controle da temperatura corporal e pela reserva de gordura, água e vitamina D no organismo. É dividida em duas camadas: epiderme e derme. Dentre tantos os cuidados que deve-se ter com este órgão, um é de saber unânime: o uso diário do protetor solar.
O cirurgião plástico do Hospital São Marcos, Daniel Fabiano Ferreira fixa que, “qualquer pessoa, mesmo as de pele mais morena, deve proteger a pele contra os efeitos nocivos do sol utilizando sempre o filtro solar, mesmo em dias de chuva. Lembrando que o fator de proteção irá variar de acordo com as necessidades de cada pessoa”.
Estes efeitos do sol, só se manifestam com o decorrer do tempo. Apesar de as lesões começam a aparecer na maioria das vezes por volta dos 40 anos, cerca de 75% da radiação solar recebida ocorre nos primeiros 20 anos de vida. Portanto, o uso do filtro solar deve ser feito desde a infância e continuar por toda a vida.
O excesso de exposição sem proteção ao sol é a principal causa do desenvolvimento do câncer de pele. “O câncer de pele é um tumor formado por células da pele que sofreram uma transformação e se multiplicam de maneira anormal e desordenada dando origem a um novo tecido”, explica Ferreira.