Neste sábado, 17, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea para enfatizar a urgência e a importância da doação de medula óssea aos pacientes que aguardam com esperança e otimismo por um transplante.
De acordo com o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras. Para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis (haploidênticos).
“A medula óssea, consiste em um tecido líquido, que encontra-se localizado nos ossos do nosso corpo, sendo popularmente chamada de “tutano”, sendo responsável pela produção das células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas).” Informa o médico hematologista, Dirceu Campêlo.
O hematologista descreve a importância da doação de medula óssea para o tratamento de algumas doenças. “Através da doação, o transplante de medula óssea pode contribuir para o tratamento de doenças onco-hematológicas (leucemias, por exemplo), hematológicas (aplasia de medula, por exemplo) e até algumas doenças autoimunes (em caráter de exceção) em pacientes de estágios e faixas etárias diferentes, que encontram-se na fila, à espera de um doador compatível”.
Para tornar-se um doador voluntário, é necessário ter entre 18 a 35 anos e estar saudável. Para cadastrar-se no Banco de Doadores, basta procurar o hemocentro mais próximo de sua residência e realizar o teste de compatibilidade.