O Hospital São Marcos, visando atender aos pacientes do Piauí, bem como da região Nordeste e Centro Norte do país com uma estrutura completa no tratamento de doenças hematológicas, inaugura a nova Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO), com conceito inovador baseado nas boas práticas internacionais.
A Unidade de TMO, localizada no 3º Andar - Posto 3I, possui 08 leitos equipados com os mais modernos recursos, além de toda estrutura com o objetivo de proteger os pacientes que ficam com a imunidade comprometida com o procedimento. O tempo de internação geralmente é longo (em torno de 20 a 30 dias) e isso tem grande importância para os resultados terapêuticos.
A Unidade de Transplante de Medula Óssea conta com uma equipe multidisciplinar qualificada e especializada, composta por médicos onco-hematologistas, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, farmacêuticos, nutricionistas, assistentes sociais e fisioterapeutas. Todos trabalhando em conjunto com o paciente no centro de cuidados.
O Transplante de Medula Óssea (TMO) é indicado para pacientes com determinados tipos de câncer e outras doenças graves que comprometem a produção de componentes do sangue, como Mieloma e Linfomas por exemplo. Ele pode ser autólogo (a medula vem do próprio paciente) ou alogênico (a medula é de um doador).
Inicialmente, o serviço do Hospital São Marcos atenderá casos de TMO autólogos e terá capacidade de realizar entre 40 a 60 transplantes por ano, para tratamentos de linfomas e mieloma múltiplo.
Os próximos passos, com a consolidação desta terapia de alta complexidade, é buscar a habilitação para o TMO alogênico, bem como outras Terapias Celulares, um sonho a se realizar em nosso estado.
Geralmente de origem desconhecida, as doenças oncológicas da medula óssea em geral levam ao acúmulo de células doentes na medula óssea e outros órgãos, que substituem as células sanguíneas normais e prejudicam o funcionamento normal dos tecidos. A exposição a altas doses de radioatividade e idade avançada, assim como tabagismo e contato prolongado com produtos químicos, como o benzeno e pesticidas são fatores de risco para estas patologias.
O Piauí ganha com a implantação de uma equipe capaz de executar com maestria o transplante de medula óssea e com a implantação desse serviço de alta complexidade, leva consigo melhorias de múltiplos processos e exigências no âmbito laboratorial, de imagem, CCIH, e Banco de Sangue. O HSM, em consonância com sua missão, está pronto para dar aos seus pacientes um atendimento personalizado e completo, sem que eles tenham necessidade de se deslocarem para outras cidades nesses momentos tão delicados de suas vidas.
Entenda os tipos de transplante de medula óssea: autólogo e alogênico
Existem dois tipos principais de transplante de medula: autólogo e alogênico.
No transplante autólogo, as próprias células tronco hematopoiéticas do paciente são removidas antes que a quimioterapia ou radioterapia de alta dose seja administrada, e, então, são armazenadas para posterior uso. Após a quimioterapia ou a radiação estar finalizada, as células colhidas são infundidas no paciente.
No transplante alogênico, as células-tronco hematopoiéticas vêm de um doador, idealmente um irmão ou irmã com uma composição genética semelhante. Se o paciente não tem um doador aparentado compatível, a medula óssea (células-tronco hematopoiéticas) de uma pessoa não aparentada e com uma composição genética semelhante pode ser usada. Em algumas circunstâncias, um pai ou filho que tenha apenas metade da correspondência também pode ser usado; isso é chamado de transplante haploidêntico. O sangue de cordão umbilical também pode ser usado, uma vez que ele é rico em células-tronco hematopoiéticas.
Qual tipo de transplante é melhor?
O médico determinará se o transplante alogênico ou autólogo é o melhor baseado em múltiplos fatores, como: a doença de base, idade, estado de saúde geral e disponibilidade de um doador adequado. Essa é uma decisão complexa, pois as diferentes formas de transplante acarretam diferentes riscos. Como regra, o transplante autólogo está associado a menos efeitos colaterais graves, uma vez que o paciente recebe células do seu próprio corpo.
Em um transplante alogênico, o sistema imunológico do doador pode reconhecer as células do paciente receptor, incluindo as células tumorais, como estranhas, e as combatem. Em muitos tipos de câncer, a resposta imune causada pelas células transplantadas melhora a eficácia geral do tratamento. Essa reação benéfica é chamada de efeito enxerto versus tumor. Uma grande preocupação é que também pode ocorrer uma resposta imune contra os tecidos normais, chamada doença do enxerto contra o hospedeiro.
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