A atividade científica, por natureza, funciona em rede, e é por meio dessa comunicação que o conhecimento flui e se desenvolve. Especificamente na área médica, o funcionamento do uso dessas redes atuais foi tema do debate na Reunião Científica em Mastologia, desta quinta-feira, 28, quando o patologista Gerônimo Júnior, durante sua palestra - Por que inserir as mídias sociais na rotina? - apresentou as atividades desenvolvidas nas mais diversas plataformas digitais, as quais, o tem mantido atuante ao longo de 10 anos e impulsionado sua carreira profissional de forma expressa.
O encontro aconteceu na Associação Piauiense de Combate ao Câncer - Hospital São Marcos, quando médicos especialistas debateram sobre a importância de se levar a comunicação sobre a medicina científica para o universo digital.
As discussões entre pesquisadores, tanto local como fora do país, demonstram que os profissionais da área de saúde já se aproximaram desse universo, porém ainda há a necessidade de se levantar questões também técnicas e éticas em mais debates, principalmente de como adaptar o conteúdo sobre medicina científica nas diferentes linguagens. “O tema é extremamente atual e tem ganhado notoriedade nos congressos médicos em todo o mundo. O número de médicos utilizando as mídias sociais profissionalmente com foco científico tem crescido anualmente”, afirma Dr. Gerônimo.
O patologista, ratifica a frase do autor e expert internacional em mídias, Eick Qualma, quando avaliava o crescimento global dos usuários de mídias sociais, nos mais diferentes seguimentos da sociedade . “A questão não é se vamos usar ou não as mídias sociais, mas qual a melhor forma de usarmos”. E completa. “Do ponto de vista da Medicina, as mídias encurtam distâncias., com a participação de grupos que uniformizam opiniões a respeito das doenças, gerando assim, grandes benefícios para os pacientes”, diz Dr. Gerônimo.
O tema tem ganho destaque nas discussões internacionais, sobretudo esse uso mais próximo e intenso das mídias para a divulgação de informações acerca da pesquisas científicas. “O tema é extremamente bem vindo! É o futuro do presente! Só é problema quando o uso se torna desvirtuado. Mas sem dúvida uma realidade cada vez mais presente nas nossas vidas”, fala o cirurgião plástico, Pascoal Pinheiro.
Para o ginecologista e mastologista, Pedro Carneiro, a aula foi espetacular. “São informações para quem quer aprender no mais alto padrão questões que servem para beneficiar o profissional qualificado”.
Portanto, não basta fazer ciência, é preciso dizer a todos, ou pelo menos a grande maioria de pessoas interessadas. E mais ainda: não basta divulgar que está fazendo ciência apenas entre seus pares, é preciso criar interesses na sociedade toda, conversando com parcelas de um público que possivelmente ainda irá existir.
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