No Dia Mundial de Combate à Osteoporose, o Ministério da Saúde anunciou uma campanha para prevenir a doença desde a infância. A campanha vai começar neste sábado, dia 22.
Conhecida por afetar principalmente os idosos, o governo federal aposta que mudanças alimentares e a prática de atividade durante a infância podem prevenir o surgimento da osteoporose na fase adulta.
A orientação é que a criança beba mais leite e derivados (iogurte, queijo) e reduza o consumo de refrigerante, além de comer peixe, legumes verde-escuros e alimentos oleaginosos, como castanha e nozes – todos ricos em cálcio, que fortalece os ossos. Além disso, é nessa fase da vida que o indivíduo ganha estatura e fortalece o esqueleto.
Outra recomendação é tomar sol, de 15 a 20 minutos por dia, para a fixação da vitamina D, que estimula a absorção de cálcio pelo organismo.
A osteoporose se caracteriza pela redução da massa óssea, que deixa os ossos enfraquecidos, suscetíveis a fraturas. No Brasil, estima-se que 10 milhões sofram da doença. Somente em 2010, 74 mil brasileiros foram internados na rede pública de saúde por causa de fratura de fêmur decorrente da doença. A meta do Brasil é reduzir em 2% ao ano as internações de idosos por fraturas.
As mulheres são mais afetadas que os homens. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que entre 13% e 18% das mulheres, acima de 50 anos, têm osteoporose, contra 3% a 6% dos homens.
O Ministério da Saúde orienta que mulheres e homens, com mais de 60 anos, busquem um médico para avaliar a situação com exames. Com o exame de desintometria óssea, por exemplo, é possível saber se os ossos estão desgastados (fase inicial da doença) e até mesmo identificar a osteoporose.
O tratamento da doença inclui dieta alimentar rica em cálcio, exercício físico, exposição ao sol , prevenção de quedas e remédios para aumentar a absorção de cálcio, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
Os adultos devem consumir, pelo menos, 1.200 miligramas por dia de cálcio, o equivalente a cinco copos de leite integral. Para as mulheres, no período pós-menopausa, a ingestão ideal é 1.500 miligramas diários, mais de seis copos de leite.
FONTE: Agência Brasil