A maioria dos tratamentos realizados contra o câncer de mama hoje necessita de cirurgia, além de sessões de quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e monoterapia, muitas vezes combinadas. Além disso, tem crescido também o uso de terapias-alvo. As últimas novidades e perspectivas no enfretamento a doença foram apresentadas na quinta-feira 14, durante a Reunião Clínica em Mastologia, na Associação Piauiense de Combate ao Câncer – Hospital São Marcos.

 

Para o oncologista Danilo Fonseca, a melhor sequência no tratamento oncológico é aquela que melhor se encaixa para o paciente. “A grande novidade é que temos todos os  tratamentos disponíveis para tratar o câncer de mama, o que nos mostra bastante luz e esperança no combate a essa doença. Esta troca de conhecimento é sensacional, nos possibilita crescer como profissional e quem mais ganham são os pacientes, quando interagimos com outros profissionais, discutindo as diversa possibilidades e evidencias científicas”, fala Dr. Danilo.

 

Além da palestra sobre sequenciamento nos tratamentos, uma parte da aula que chamou atenção foi o uso concomitante da radioterapia e quimioterapia. “Na grande maioria, recebemos na radioterapia, pacientes do SUS, com mais de seis meses de pós cirurgia. Os trabalhos mostram que os benefícios da radioterapia acontecem principalmente em até seis meses. Então mesmo que os pacientes estejam fazendo quimioterapia e, em caso incluindo os taxanos, é importante que esses pacientes sejam enviados para a radiologia pra que tão logo sejam iniciado o tratamento da radio, porque embora aumente a toxicidade da pele, é melhor ter do que atrasar o tratamento e o paciente perder o beneficio do tratamento!” esclarece Drª. Paula Melo.

 

A Reunião Científica em Mastologia acontece toda quinta-feira sob a coordenação do diretor médico do HMS, Dr. Antônio de Pádua Filho. “Aula espetacular! O tema pode até parecer simples, mas quando o profissional busca saber em detalhes qual o melhor tratamento à escolher, é preciso conhecer todas as opções disponíveis: as rotineiras e as ocasionais, dependendo do tipo de tumor e do paciente. São detalhes que quando individualizados temos alternativas que podem melhorar a vida do paciente, do prognóstico e do fluxo no dia a dia. Brilhante apresentação do Dr. Danilo. Portanto o São Marcos está de parabéns por promover esses encontros que visam  melhorar e tornar o tratamento mais personalizado”, afirma Dr. Pádua.

 

 

21/03/2019 às 7h
Tema: Câncer de mama em mulher jovem
Palestrante: Dr. Sabas Carlos Vieira – cirurgião oncológico e mastologista

 

28/03/2019 às 7h
Tema: Porquê inserir as mídias sociais em sua rotina?
Palestrante: Dr. Gerônimo Júnior – patologista

 

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