Teresina tem, pela primeira vez, mutirão de atendimento gratuito sobre Mal de Parkinson
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Por sugestão da Academia Brasileira de Neurologia, para comemorar o Dia Mundial do Mal de Parkinson, o Hospital São Marcos realizou pela primeira vez no Piauí, um mutirão de atendimento gratuito para pessoas que sofrem com essa doença degenerativa, ainda pouco conhecida.
O Mal de Parkinson ou Doença de Parkinson é caracterizada por uma desordem de movimentos devido à disfunção dos neurônios que controlam e ajustam a transmissão dos comandos vindos do cérebro para os músculos. É uma doença degenerativa do sistema nervoso central, com início geralmente após os 50 anos de idade.
O principal sintoma do Mal de Parkinson é o tremor nas mãos, mas durante o mutirão de consultas, a equipe do Hospital São Marcos explicou aos pacientes e acompanhantes outros pontos que devem ser observados, como a depressão. ?O primeiro sinal pode ser uma sensação de cansaço ou mal estar no fim do dia. O paciente frequentemente torna-se deprimido sem motivo aparente. Podem ocorrer lapsos de memória, dificuldade de concentração e irritabilidade?, explicou o Neurologista Kelson Almeida.
Os sintomas da doença de Parkinson variam de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem apresentar sintomas graves, enquanto outras apresentam apenas alguns sintomas leves.
Os pacientes assistiram a depoimentos de outros pacientes que convivem com o Mal de Parkinson, fizeram consultas e testes de memória, concentração e movimentos, junto com seus acompanhantes, os atendimentos foram feitos por estudantes de medicina da Universidade Federal e Estadual do Piauí, supervisionados pelo Neurologista da equipe, Kelson Almeida. ?A ideia é que a família toda esteja ciente dos sintomas e tratamento, já que a doença não tem cura, mas é facilmente controlada se fizer tudo conforme prescrições médicas?, explica o Neurologista.
O Mal de Parkinson é uma das doenças neurológicas mais frequentes, visto que sua prevalência situa-se entre 80 e 160 casos por cem mil habitantes, acometendo, aproximadamente, 1% dos indivíduos acima de 65 anos de idade.
Os principais fatores que podem desencadear a doença são o uso exagerado e contínuo de medicamentos, trauma craniano repetitivo - os lutadores de boxe - , por exemplo, podem desenvolver a doença, isquemia cerebral - quando a artéria que leva sangue à região do cérebro entope - , frequentar ambientes tóxicos - como indústrias de manganês e outros.
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