Tuberculose: OMS já financiou milhões de tratamento
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Nos últimos seis anos, A Aliança contra a Tuberculose, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conseguiu financiar e distribuir 10 milhões de tratamentos para combater a doença em 78 países. O diretor da Aliança, Mario Raviglione, anunciou nesta terça-feira, em Genebra, sede da OMS, que a iniciativa "garante a qualidade dos medicamentos, permite obtê-los a preços acessíveis - já que são comprados em grandes quantidades - e, além disso, oferece assistência técnica aos países em desenvolvimento". "Sem ela, muitos países veriam aumentado o número de pacientes que passam à fase seguinte da tuberculose, que requer tratamentos mais complexos", acrescentou. Pelo Serviço Farmacêutico Mundial (GDF, em inglês), a Aliança ofereceu remédios a 78 países de todo o mundo durante os seis primeiros anos de existência. Entre eles, destacam-se Bolívia, Guiana, Haiti, República Dominicana, Bósnia, Sérvia, Egito, Sudão, Somália, Afeganistão, Índia, Nepal. Em 2005, houve 8,8 milhões de novos casos de tuberculose no mundo todo e 1,6 milhão de mortes por causa da doença, segundo dados da OMS. Majoritariamente, a tuberculose responde ao tratamento medicamentoso. Isso significa que ela pode ser curada por quatro remédios administrados durante seis meses. Com isto, mais de 90% dos pacientes se recuperam. Mas, se o tratamento não funcionar, o doente pode desenvolver uma tuberculose resistente aos fármacos, que exige um tratamento mais longo e só pode ser curada com remédios de segunda linha. Isto resulta em maiores custos e provoca mais efeitos secundários. Se os fármacos de segunda linha não forem administrados adequadamente, a doença pode chegar a outra fase na qual se transforma em extremamente resistente a qualquer remédio e pode levar à morte. É nessas duas fases que fica especialmente importante a assistência que a Aliança oferece a alguns países. Segundo Raviglione, "nem todos dispõem de sistemas de saúde adequados, nem dos remédios para a detecção e tratamento da doença em estados complexos".
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