A África Ocidental enfrenta a maior epidemia de vírus já registrada desde a descoberta da doença, em 1976. Segundo balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 28 de agosto, informou que já são 1.552 mortos pela doença, trata-se de uma epidemia mundial.
No Brasil, casos de suspeitos infectados pelo vírus surgem a cada dia. A febre hemorrágica ebola ou ebola, trata-se de uma doença provocada por um vírus; a transmissão acontece quando em contato com sangue ou fluidos corporais de um animal infectado, como macacos ou morcegos da fruta. Após a transmissão, a doença é transmitida de pessoa para pessoa através do contato.
Os sintomas tem início duas a três semanas após a infecção, e manifestam-se através da febre, dores musculares, dores de garganta e dores de cabeça. Após os sintomas sucedem-se náuseas, vômitos e diarreia; durante esta fase surgem problemas hemorrágicos no paciente.
Os sintomas da Ebola podem ser confundidos com outras doenças, como a malária, cólera ou outras febres hemorrágicas virais. O diagnóstico da doença é dado através da coleta de sangue para detectar a presença de anticorpos do vírus de ARN viral ou da própria doença.
Ainda não existe tratamento ou vacina específico para o vírus; dado o diagnóstico da doença,é feita a hidratação oral ou intravenosa (uso de soro e medicamentos) e manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções.
Os homens que sobrevivem à doença continuam a ser capazes de transmitir a doença por via sexual durante um período de dois meses.
A prevenção é feita através de cuidados na alimentação, porcos também podem transmitir doenças; o que se deve fazer é cozinhar a carne de forma adequada, recomenda-se usar roupas de proteção ao manusear a carne. Evitar o contato com frutas que aparenta ter sido mordida por algum animal, só coma alimentos de procedência conhecida, lavar as mãos com frequência e desinfetar com álcool, e em casos de suspeitas evitar contatos com a pessoa e usar roupas de proteção.
Mesmo após o óbito do paciente, a ebola oferece riscos de contágio.
Os médicos recomendam ao surgir sintomas semelhantes, procurar um profissional para que seja consultado e acompanhado.